Hoje trago a resenha desse livro maravilhoso,na verdade já era tempo, estou mim organizando para colocar tudinho nesse cantinho em dias andei sumidinha mais já estou de volta!
Dessa vez, o livro escolhido foi um que realmente mexeu comigo, e me fez rever qualquer conceito que eu pudesse ter. Conheçam um pouco mais de Extraordinário, livro lindo de R. J. Palacio!
Título: Extraordinário (Wonder)
Autora: R. J. Palacio
Editora: Intrínseca
Ano: 2013
Páginas: 320
Sinopse: August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade… até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.
Não Julgue um livro pela capa.
Não julgue um menino pela cara.
Extraordinário é um livro realmente extraordinário.
Auggie é um garoto especial, não só por ter uma síndrome (com um nome
bem estranho) que deformou todo o seu rosto, mas porque ele é um garoto
muito bom, gentil, um verdadeiro exemplo a ser seguido. Ele é normal, ou
pelo menos tenta, é fanático por Star Wars e gosta das mesmas coisas
que qualquer outra criança da sua idade. Apesar de ter apenas 10 anos,
ele é bastante maduro e tem uma personalidade marcante que nos cativa a
cada ato.
Auggie é um personagem cativante, e sua visão do mundo é inspiradora. R.J. Palacio me
fez refletir sobre fatos do cotidiano e relaciona-los com a vida de
Auggie. Pensar que as coisas mais simples causam grandes discussões que
não leva a nada. A vida é para ser vivida intensamente, não importa a
sua origem, cor de pele, condição física, religião e outros fatores que
infelizmente levam as pessoas a terem algum tipo de preconceito com os
outros.
Pediria para poder andar na rua sem que as pessoas me vissem e depois fingissem olhar para o outro lado. Sabe o que eu acho? A única razão de eu não ser comum é que ninguém além de mim me enxerga dessa forma.
O livro todo é narrado do ponto de vista do Auggie, e eu acho que essa decisão só o deixou ainda mais comovente. Auggie é um garotinho muito maduro, muito consciente, e completamente compreensivo, que encara numa boa a sua situação. Na medida do possível. É claro que é horrível para ele sentir-se estranho e inteiramente deslocado do ambiente, ver as pessoas olhando-o como se ele fosse uma aberração e até mesmo comentando isso em voz alta, muitas vezes. E, sim, em alguns momentos ele chuta o pau da barraca e chora, como qualquer criança faria, e revolta-se com toda a injustiça que ele nem ao menos pediu, ou teve chance de escolher. Mas na maioria das vezes, Auggie é irônico consigo mesmo, faz piada de tudo e é adorável. Isso me encantou logo de início, e eu só fui me apaixonando mais pela personalidade do protagonista no decorrer do livro.
Até hoje eu nunca ouvi nem li nada dizendo mal de Extraordinário, e realmente não tem como alguém não gostar. O livro emociona até uma rocha, não me fez chorar, mas me fez refletir bastante algumas questões. A autora deu uma verdadeira lição de moral nos leitores, não é atoa que o livro é um sucesso mundial e criou uma corrente anti-bullyng.
A nova capa de Extraordinário (azul), é a capa oficial. A primeira
Edição brasileira foi com a capa branca por causa do livro A Culpa é das
Estrelas que lançou junto com Extraordinário, por esse motivo eles
preferiram não por dois livros com as capas “parecidas” pela cor. Pediria para poder andar na rua sem que as pessoas me vissem e depois fingissem olhar para o outro lado. Sabe o que eu acho? A única razão de eu não ser comum é que ninguém além de mim me enxerga dessa forma.
O livro todo é narrado do ponto de vista do Auggie, e eu acho que essa decisão só o deixou ainda mais comovente. Auggie é um garotinho muito maduro, muito consciente, e completamente compreensivo, que encara numa boa a sua situação. Na medida do possível. É claro que é horrível para ele sentir-se estranho e inteiramente deslocado do ambiente, ver as pessoas olhando-o como se ele fosse uma aberração e até mesmo comentando isso em voz alta, muitas vezes. E, sim, em alguns momentos ele chuta o pau da barraca e chora, como qualquer criança faria, e revolta-se com toda a injustiça que ele nem ao menos pediu, ou teve chance de escolher. Mas na maioria das vezes, Auggie é irônico consigo mesmo, faz piada de tudo e é adorável. Isso me encantou logo de início, e eu só fui me apaixonando mais pela personalidade do protagonista no decorrer do livro.
Até hoje eu nunca ouvi nem li nada dizendo mal de Extraordinário, e realmente não tem como alguém não gostar. O livro emociona até uma rocha, não me fez chorar, mas me fez refletir bastante algumas questões. A autora deu uma verdadeira lição de moral nos leitores, não é atoa que o livro é um sucesso mundial e criou uma corrente anti-bullyng.
A Editora Intrínseca caprichou, como
sempre! O livro tem uma diagramação excelente, foi bem revisado e
editado.
Recomendo o livro para todos os fãs de uma história inspiradora, e para todas as idades.
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