quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

As consequências do bulling!!!

Nos Estados Unidos, o Dia dos Namorados é comemorado a 14 de fevereiro. Nesse dia, as pessoas costumam enviar cartões não somente para os namorados. Também a amigos e pessoas queridas. Foi com preocupação que a mãe de um garoto tímido e calado ouviu-o dizer que desejava dar um cartão para cada colega seu. Chad era um excluído na classe. A mãe o via, todos os dias, retornando da escola. A turma vinha na frente, brincando, conversando. Ele sempre atrás, sozinho. Ela ficou angustiada. Mesmo assim, nos dias que se seguiram, ela ajudou o filho a confeccionar os cartões. Comprou papel, cola e lápis de cor. E ele trabalhou com afinco. Finalmente, no Dia dos Namorados, estavam prontos os trinta e cinco cartões. Ele não cabia em si de contentamento. A mãe passou o dia preocupada. Tinha certeza que ele voltaria desapontado. Não receberia nenhum cartão. Por isso, resolveu fazer alguma coisa para amenizar a situação. Assou biscoitos especiais que ele gostava. Depois, ficou esperando. Olhou pela janela e viu os garotos. Como sempre, eles vinham rindo e se divertindo. Como sempre, Chad vinha atrás do grupo. Caminhava, no entanto, um pouco mais rápido do que o normal. Quando entrou em casa, ela esperou que ele se desmanchasse em lágrimas. Chegou de mãos vazias, como ela pensara. Segurando o pranto, a mãe lhe disse: "Filho, preparei um lanchinho para você." Mas Chad não prestou atenção ao que ela disse. Com passos firmes, se encaminhou para a cozinha, repetindo: "Nenhum...nenhum..." Nesse momento, a mãe observou que o rosto do filho brilhava de alegria. E o ouviu completar a frase: "Não esqueci nenhum, nenhum deles!" A atitude do garoto é altruísta e denota uma alma que muito mais se preocupa em ofertar amor, do que buscar ser amado. Poucas criaturas podem superar, contudo, situações semelhantes. O bulling, essa prática de agressividade repetida, muito comum entre crianças e adolescentes, tem dado causa a alguns desastres. O fenômeno é mundial. Crianças e adolescentes são excluídos pelos colegas, perseguidos e humilhados. Muitos abandonam a escola, sem condições de prosseguirem enfrentando humilhações e trotes. As estatísticas apontam, ainda, crescente número de suicídios na faixa etária da infância/adolescência, como efeito do bulling. Qual será o motivo de tamanha crueldade? Educadores e pais, estejamos atentos. Observemos o comportamento dos nossos filhos. Serão eles os promotores do bulling ou suas vítimas? É tempo de ensinar a amar em nosso lar. A respeitar os diferentes. A imitar os melhores, não tentar destruí-los. Pensemos: quais são os comentários que nossos filhos mais ouvem, com respeito aos outros seres, em nosso lar? Que falamos a respeito dos colegas de trabalho, dos vizinhos, dos filhos dos outros? É possível que descubramos que essa manifestação doentia, o bulling, seja a resultante da indiferença e do desamor que ensinamos a eles, todos os dias. * * * O mundo melhor do amanhã está em nossas mãos. Depende de nós a geração que se estrutura hoje para atuar no mundo logo mais, como cidadãos do mundo, herdeiros das nossas riquezas morais.  
 

Nenhum comentário: